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Fake News nas eleições: TSE assina acordo com TikTok, WhatsApp, Instagram, Google e outras plataformas para combater desinformações nas eleições

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Fake News nas eleições: TSE assina acordo com TikTok, WhatsApp, Instagram, Google e outras plataformas para combater desinformações nas eleições
Fake News nas eleições: TSE assina acordo com TikTok, WhatsApp, Instagram, Google e outras plataformas para combater desinformações nas eleições (Foto: Reprodução)

"Antes inimigos, agora aliados: em meio às guerras de narrativas e propagandas eleitorais, o TSE trabalha por uma eleição justa e democrática, com o apoio de Big Techs" — Sthefano Cruvinel, Presidente da EvidJuri


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob a liderança da ministra Cármen Lúcia, firmou um acordo com nove Big Techs e suas plataformas digitais para assegurar a transparência e a integridade do processo eleitoral nas próximas eleições municipais de outubro. O anúncio foi feito nesta terça-feira, 6 de agosto, e o acordo entrará em vigor a partir do dia 16/08 (sexta-feira), quando a corrida eleitoral se inicia.


 


O acordo estabelece diretrizes que visam garantir o direito ao voto livre, protegendo os eleitores contra desinformação e outros tipos de manipulação. Recentemente, a utilização da tecnologia vem ganhando espaço no debate entre os mais diversos setores. No mundo digital, com rápidas trocas de informações e notícias, dados verídicos assumem valores inestimáveis. Quando precisos, atualizados e representativos, podem fornecer insights valiosos para partidos e candidatos, permitindo-lhes adaptar suas mensagens para eleitores-alvo e fazer previsões de tendências eleitorais.


 


A decisão visa combater a desinformação, tema que se tornou muito relevante após as eleições de 2018 e 2022, quando se identificaram operações estratégicas de algumas empresas que geraram grandes bases de dados (provenientes de vazamentos) para disparo automatizado de mensagens e gestão de mídias, impactando o processo eleitoral por meio de ataques reputacionais e desinformações.


 


A dicotomia está exatamente entre a necessidade de regulamentação e a não propagação de conteúdo falso e o direito à liberdade de expressão, ainda que tal seja considerado crime eleitoral. Ambos os direitos são resguardados constitucionalmente, mas têm desempenhado um papel nitidamente polarizador nos últimos tempos.


 


Neste sentido, para que o acordo e a tecnologia dessas plataformas se tornem realmente fortes aliados, faz-se necessário acompanhamento, monitoramento e contingenciamento para combater o mau uso dessas ferramentas, assim como efetiva punição para os praticantes. "A manipulação comportamental através de anúncios personalizados e mensagens direcionadas pode levar a um ambiente eleitoral polarizado, onde os eleitores são constantemente alimentados com informações que estimulam suas crenças preexistentes, dificultando o diálogo e o entendimento mútuo, como vimos nas últimas eleições federais e municipais dos últimos anos", conclui Sthefano Cruvinel, presidente da EvidJuri, considerado o maior escritório de Perícias de Tecnologia do Brasil.


 Além disso, o TSE anunciou a criação de um canal de denúncias via telefone, no número 1491, para garantir uma resposta rápida às reclamações dos cidadãos. As denúncias serão encaminhadas aos órgãos responsáveis e poderão ser monitoradas em tempo real por meio de um painel da Polícia Federal, que fornecerá atualizações sobre inquéritos em andamento.

Fonte:  encaro comunicação 



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