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Especialista explica como reconhecer a ansiedade na infância

Segundo neuropedagoga, problema se torna disfuncional quando impede a criança de realizar atividades simples

Especialista explica como reconhecer a ansiedade na infância
Especialista explica como reconhecer a ansiedade na infância (Foto: Reprodução)

Especialista explica como reconhecer a ansiedade na infância


Segundo neuropedagoga, problema se torna disfuncional quando impede a criança de realizar atividades simples


A ansiedade é um sentimento que aflige muitas pessoas, inclusive crianças. Em diversos momentos, pode ser considerada normal, especialmente na infância, que é cheia de desafios e aprendizagens. O problema é quando se torna disfuncional e impede os pequenos de realizar ações simples, como ir à escola.


Segundo Mara Duarte, neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista, além de diretora do https://rhemaneuroeducacao.com.br/pos-ao-vivo/?gad_source=1&gclid=CjwKCAjw65-zBhBkEiwAjrqRMH-Y1LZYiCZQcvMXLsntwwF3JljVMtT_2xvUWhQr8hUSLbYT1zr5ihoCrbIQAvD_BwE 

que atua com o objetivo de oferecer conhecimento para profissionais da educação e pessoas envolvidas no processo do desenvolvimento infantil, tanto nas áreas cognitivas e comportamentais, quanto nas áreas afetivas, sociais e familiares, cerca de 20% das crianças apresentam ou apresentarão algum traço de ansiedade.


Para saber se a ansiedade passou de normal para disfuncional, se tornando um transtorno, é necessário perceber se está ocorrendo prejuízo na vida da criança. Ou seja, ela deixa de realizar até mesmo atividades típicas da idade dela. “Observe se não tem amigos, apresenta o tempo todo pensamentos que giram em torno de algum tipo de perigo ou ameaça e, fisicamente, pode ter sintomas como náuseas e transpiração”, alerta.


Mara explica que existem cinco tipos de transtorno de ansiedade. “Um deles é o de separação, quando a criança não quer ir à escola, tem medo de que algo aconteça com os pais, não come e queixa-se de sintomas físicos antes e durante quando há esse possível distanciamento. Outro é o social, que ocorre quando a criança precisa fazer apresentações em público, falar ao telefone ou ir a eventos sociais, por exemplo”, destaca.


As fobias específicas são outro tipo de transtorno de ansiedade, e podem acontecer em certas situações, como viajar de avião, entrar em lugares escuros ou quando há a necessidade de tomar injeção. “O problema também pode se manifestar de forma generalizado, que é quando a criança se preocupa demais com o desempenho escolar, com segurança ou com catástrofes mundiais, entre outros casos. Além desses, existe o transtorno do pânico, que inclui muitos sintomas físicos, como tontura, coração disparado e falta de ar”, revela.


Para ajudar uma criança que está sofrendo com ansiedade além do normal, Mara aconselha manter a calma e buscar formas de estimulá-la a pensar diferente sobre o que provoca o gatilho. “É possível, por exemplo, usar técnicas de relaxamento e pensamento realista, dizendo para respirar fundo e usar frases como ‘Estou seguro, está tudo bem”. Também fale para que ela nomeie seus sentimentos e diga que a compreende por estar com medo, mas que vai ajudar e vai ficar tudo bem”, conclui.


Confira outras orientações da neuropedagoga para colocar em prática estratégias que auxiliem as crianças que estejam sofrendo com o problema


        Não repreenda. Procure compreender e auxiliar.

        Ajude a criança a exercitar sua confiança, tirando-a de sua zona de conforto de vez em quando para que perceba que está tudo bem quando isso acontece.

        Seja flexível quando for necessário realizar algumas mudanças na rotina. Aja com naturalidade para que a criança entenda que não há problema e o imite.

        Elogie pequenas tarefas.

        Observe o temperamento e a reação das crianças para poder formular estratégias mais assertivas.

        Converse com pais e outros profissionais da educação para saber como colocar determinadas ações em prática.

        Busque ajuda profissional se a ansiedade além do normal persistir. 




Sobre Mara Duarte da Costa


Mara Duarte da Costa é neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista e coach educacional, além de diretora do Grupo Rhema Neuroeducação. Além disso, atua como mentora, empresária, diretora geral da Fatec e diretora pedagógica e executiva do Grupo Rhema Neuroeducação. As instituições já formaram mais de 80 mil alunos de pós-graduação, capacitação on-line e graduação em todo o Brasil. Para mais informações, acesse o sitehttp://rhemaeducacao.com.br/

http://instagram.com/maraduartedacosta

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