cover
Tocando Agora:

Dia Nacional do Diabetes, doença silenciosa que afeta mais de 13 milhões de pessoas no Brasil

Sintomas como fome frequente e sede constante, além de formigamento nos pés e mãos, vontade de urinar diversas vezes, feridas que demoram para cicatrizar e visão embaçada são os mais comuns em quem tem diabetes tipo 2

Dia Nacional do Diabetes, doença silenciosa que afeta mais de 13 milhões de pessoas no Brasil
Dia Nacional do Diabetes, doença silenciosa que afeta mais de 13 milhões de pessoas no Brasil (Foto: Reprodução)

Dia Nacional do Diabetes, doença silenciosa que afeta mais de 13 milhões de pessoas no Brasil


Sintomas como fome frequente e sede constante, além de formigamento nos pés e mãos, vontade de urinar diversas vezes, feridas que demoram para cicatrizar e visão embaçada são os mais comuns em quem tem diabetes tipo 2


Jurandir Mattoso descobriu que tinha diabetes (diabetes mellitus), tipo 2, durante um exame de sangue de rotina, aos 70 anos, sem apresentar sintomas iniciais. Como muitas pessoas, ela só percebeu a presença da doença quando os níveis de glicose já estavam elevados. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, atualmente existem mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença no Brasil, o que representa 6,9% da população nacional. Do total, aproximadamente 10% são do tipo 1 e 90% são do tipo 2.


Após o diagnóstico, assim como os milhões de brasileiros que convivem com a doença, Jurandir, que hoje está com 84 anos, precisou modificar sua rotina, passando a se alimentar a cada três horas para evitar quedas de glicose, reduzindo o consumo de açúcar e sódio, e substituindo o açúcar por adoçante stevia, conforme recomendação nutricional. "Ainda consumo alguns doces e itens com açúcar, como refrigerante, ‘cueca virada’ e bala, mas tento não exagerar e evitar o consumo diário", comenta.


Com essas adaptações, Jurandir tem conseguido viver de forma saudável e equilibrada, demonstrando que é possível ter qualidade de vida mesmo com o diabetes, seguindo uma rotina rígida para controlar a doença. "Utilizo insulina NpH três vezes ao dia para regular o nível de glicose no sangue", relata.


Dra. Andressa Miguel Leitão, médica endocrinologista e presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), regional Paraná, explica que o diabetes é caracterizado pelo aumento da glicose no sangue, podendo ser classificado principalmente em dois tipos: tipo 1, causado pela ausência absoluta de insulina, e tipo 2, resultante da ineficiência da insulina associada a outros defeitos metabólicos.


“A insulina é um hormônio produzido no pâncreas e é responsável por permitir a entrada da glicose dentro das células do nosso corpo para nos oferecer energia. Na ausência ou ineficiência dela, a glicose se acumula no sangue, não entrando nas células como deveria. Isso gera uma série de complicações agudas e crônicas, trazendo grande perigo ao paciente que não controla seus níveis de glicose com o tratamento”, explica.


Além desses tipos, existem condições específicas como o diabetes gestacional, que ocorre durante a gravidez devido à dificuldade do corpo em produzir ou utilizar insulina eficientemente. Este quadro pode afetar significativamente a saúde tanto da mãe quanto do bebê, destacando a importância de diagnóstico precoce e cuidado intensivo durante a gestação. Por outro lado, o pré-diabetes, uma condição que precede o diabetes tipo 2, revela níveis elevados de glicose que, se não controlados, aumentam o risco futuro de desenvolver diabetes. 


Assim como aconteceu com Jurandir, a maioria dos pacientes não apresenta sintomas na fase inicial da doença, o que pode atrasar o diagnóstico. “Para apresentar sintomas mais evidentes, a glicose no sangue do paciente deve passar de 180 mg/dl. No entanto, valores iguais ou acima de 126 mg/dl em jejum já indicam o diabetes. Quando sintomáticos, apresentam muita urina, inclusive acordando muito à noite para urinar, muita sede, maior apetite, cansaço e dores no corpo”, complementa a médica endocrinologista.

Como saber se estou com diabetes? 

O diagnóstico do diabetes é feito através da história clínica do paciente e de exames laboratoriais. Em pessoas com fatores de risco, é recomendado realizar rastreamento mesmo na fase assintomática. A genética desempenha um papel significativo no risco de desenvolver diabetes, com o tipo 2 tendo uma forte predisposição genética e o tipo 1 sendo geralmente uma condição autoimune não relacionada à história familiar.

O tratamento envolve cuidados contínuos na alimentação, prática regular de exercícios e uso de medicamentos orais e/ou injetáveis. “A vida pode ser considerada normal se esses cuidados forem seguidos de forma contínua, pois tratam-se de doenças crônicas, sem cura, mas que podem ser bem controladas”, diz.

Os principais sintomas do diabetes variam de acordo com o tipo da doença. No diabetes tipo 1, incluem fome frequente, sede constante, vontade de urinar diversas vezes ao dia, perda de peso, fraqueza, fadiga, mudanças de humor, náuseas e vômitos. Já no diabetes tipo 2, os sintomas também incluem fome frequente, sede constante, formigamento nos pés e mãos, vontade de urinar diversas vezes, infecções frequentes na bexiga, rins e pele, feridas que demoram para cicatrizar e visão embaçada.

Prevenção e controle do diabetes 

Para aqueles com histórico familiar de diabetes, a prevenção e o controle são fundamentais. Manter o peso ideal, evitar o tabagismo, controlar a pressão arterial, evitar medicamentos que possam prejudicar o pâncreas e permanecer fisicamente ativo são as principais recomendações que ajudam a reduzir o risco de desenvolver a doença e a controlar seus efeitos. “O diabetes tipo 2 está fortemente associado à obesidade e ao sedentarismo, portanto, o estilo de vida é um fator muito importante no seu desenvolvimento”, comenta Dra. Andressa.

Para pacientes já diagnosticados com diabetes, é importante manter uma alimentação saudável, sem açúcar e com restrição de carboidratos. Além disso, utilizar os medicamentos prescritos de forma regular, praticar atividades físicas, monitorar os níveis de glicose no sangue e verificar diariamente os pés para identificar lesões precoces e consultar o médico regularmente são cuidados primordiais. 

Solução e conforto para pacientes com diabetes 

No caso de pacientes com diabetes tipo 2, a aplicação de insulina pode não ser sempre necessária. No entanto, para aqueles com diabetes tipo 1, a aplicação regular de insulina é fundamental. Para facilitar esse processo, a FirstLab, empresa com atuação no desenvolvimento de soluções para o mercado da saúde, oferece seringas descartáveis com agulhas fixas para insulina, garantindo qualidade e segurança no uso. Elas são fabricadas com agulhas ultrafinas que minimizam a dor e o desconforto durante a aplicação, facilitando a adesão ao tratamento. Além disso, as seringas são desenvolvidas com foco na precisão da dosagem, essencial para o controle eficaz do diabetes.

As seringas são equipadas com agulhas de calibre 29G e 30G, adequadas para diferentes perfis de pacientes. As agulhas 29G são indicadas para pacientes com índice de massa corporal (IMC) acima de 25, enquanto as agulhas 30G são recomendadas para pacientes com IMC abaixo de 25. Esses produtos são desenvolvidos para atender tanto às necessidades dos profissionais de saúde quanto dos portadores de diabetes, proporcionando uma aplicação de insulina eficiente e segura.

Sobre a FirstLab

A FirstLab faz parte de um grupo sólido de empresas que trabalham pela vida, com mais de 25 anos de atuação e grande conhecimento no mercado da saúde. Desenvolve e fabrica produtos e equipamentos para Laboratórios de Análises Clínicas, promovendo segurança, inovação e tecnologia nas rotinas laboratoriais sempre pensando na sustentabilidade e atuando com responsabilidade. Para mais informações, acesse https://firstlab.ind.br/

Fonte: DePropósito Comunicação de Causas

Comentários (0)