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Confira três características relacionadas ao TEA que todo professor deveria conhecer

Segundo neuropedagoga, quanto maior o conhecimento sobre o transtorno, melhor o desempenho dos profissionais frente aos desafios apresentados

Confira três características relacionadas ao TEA que todo professor deveria conhecer
Confira três características relacionadas ao TEA que todo professor deveria conhecer (Foto: Reprodução)

Confira três características relacionadas ao TEA que todo professor deveria conhecer

Segundo neuropedagoga, quanto maior o conhecimento sobre o transtorno, melhor o desempenho dos profissionais frente aos desafios apresentados

Muitas pessoas sabem que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresenta uma série de características, sendo algumas delas bastante conhecidas. Com isso, mesmo quem não convive ou trabalha diretamente com esse público sabe que aspectos como comunicação e interação social são pontos que merecem atenção quanto às propostas de intervenção. Existem, porém, outras características nem tão conhecidas por quem não estuda a fundo o tema, que todo professor ou profissional da área de educação precisa saber para que possa intervir de forma assertiva.

Segundo Mara Duarte, neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista e coach educacional, além de diretora do Grupo Rhema Neuroeducação, o entendimento claro do TEA é muito importante para que os profissionais possam colocar em sala de aula estratégias que funcionem bem com cada aluno. “É preciso entender todas as possíveis características para planejar ações que realmente ajudarão no processo de aprendizagem. E é somente tendo domínio sobre as abordagens que o professor conseguirá colocar certas estratégias em funcionamento”, alerta. 

Um fator importante relacionado ao TEA é o processamento sensorial. Segundo Mara, é possível falar sobre hipersensibilidade e  hipossensibilidade. “A hipersensibilidade é uma condição em que a criança busca “fugir”dos estímulos sensoriais do ambiente. Ela resiste, por exemplo, a determinada cor ou locais com muita claridade; tapa os ouvidos diante de estímulos sonoros ou evita algum contato físico. Já a hipossensibilidade é quando ocorre a busca por estímulos de forma exagerada. Os pequenos podem até se expor a situações de risco e realizar comportamentos inapropriados, como morder, por isso é importante saber identificar o que está ocorrendo”, exemplifica. 

Outra característica relacionada ao TEA é que ele pode vir acompanhado de uma série de comorbidades. Pesquisas apontam que mais de 70% das crianças com autismo apresentam deficiências como: deficiência intelectual, TDAH, X-frágil e crises de ansiedade. “O desafio pode ser até maior para educadores que não sabem como lidar com alunos diagnosticados com autismo e outro transtorno associado. Para isso, conhecer o perfil da criança é importante, mas não é o suficiente. É preciso saber criar técnicas que viabilizem o ensino e aprendizagem desse público, e isso só se consegue investindo em educação na área”, sugere.

Outro ponto nem sempre tão conhecido quando se trata de TEA é que ele pode vir acompanhado de seletividade alimentar. Segundo Mara Duarte, crianças que apresentam essa característica podem apresentar recusa em experimentar algo novo e até mesmo não fazer suas refeições em locais fora de sua rotina. “Há casos de portadores com TEA que só comiam alimentos de uma cor ou textura, ou cuja comida quase não tinha temperos, por causa do cheiro. Nesse caso, para ajudar a criança a comer melhor, precisamos organizar o sistema sensorial (tátil, auditivo, vestibular, proprioceptivo, visual) e trabalhar de forma interdisciplinar, com os profissionais de áreas relacionadas em avaliar e tratar o problema”, explica Mara.

Ela reforça que o conhecimento sobre o TEA é essencial para a proposição de estratégias pedagógicas. “No contexto escolar, o domínio que os professores demonstram em relação às abordagens simboliza algo indispensável para o desempenho satisfatório do docente frente aos desafios apresentados. Assim, procurar, por exemplo, por uma especialização que apresente todos os tópicos de forma aprofundada, como a que oferecemos no grupo Rhema Neuroeducação, é a melhor maneira para se trabalhar com crianças que vivem com TEA”, finaliza.

 

Sobre Mara Duarte da Costa

Mara Duarte da Costa é neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista e coach educacional, além de diretora do Grupo Rhema Neuroeducação. Além disso, atua como mentora, empresária, diretora geral da Fatec e diretora pedagógica e executiva do Grupo Rhema Neuroeducação. As instituições já formaram mais de 80 mil alunos de pós-graduação, capacitação on-line e graduação em todo o Brasil. Para mais informações, acesse o site rhemaeducacao.com.br ou pelo instagram.com/maraduartedacosta.

Sobre o Grupo Rhema

O Grupo Rhema Neuroeducação foi criado por Fábio da Costa e Mara Duarte da Costa há mais de 14 anos com o objetivo de oferecer conhecimento para profissionais da educação e pessoas envolvidas no processo do desenvolvimento infantil, tanto nas áreas cognitivas e comportamentais, quanto nas áreas afetivas, sociais e familiares. 

A empresa atua em mais de 20 países, impactando a vida de milhões de pessoas pelo mundo com cursos de graduação, pós-graduação, cursos de capacitação e eventos gratuitos. Para mais informações, acesse o site rhemaeducacao.com.br ou pelo instagram.com/maraduartedacosta.

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