Novembro Azul: acompanhamento médico e diagnóstico precoce são essenciais para a cura do câncer de próstata Diagnóstico precoce aumenta em mais de 90% as chances de cura da doença A campanha de Novembro Azul é lembrada mundialmente para conscientizar o combate e prevenção ao câncer de próstata, sendo o segundo mais comum entre os homens (atrás ap
Diagnóstico precoce aumenta em mais de 90% as chances de cura da doença
A campanha de Novembro Azul é lembrada mundialmente para conscientizar o combate e prevenção ao câncer de próstata, sendo o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma). Segundo o Instituto Nacional do Câncer o número estimado de novos casos da doença no Brasil, para o período de 2023 a 2025, é de 71.730, correspondendo a um risco estimado de 67,86 casos novos a cada 100 mil homens, o que reforça a importância do tema.
“Muitos homens evitam buscar cuidados médicos por questões culturais, priorização do trabalho em detrimento da saúde, dificuldade em conversar e expor seus medos e dúvidas. Muito além da conversa sobre doença, é preciso conscientizar a população masculina que o cuidado médico regular é também para falar de saúde e prevenção e que isso pode sim salvar muitas vidas”, afirma a oncologista clínica do Hospital Edmundo Vasconcelos e da Oncoclínicas, Pamela Carvalho Muniz.
No caso do câncer de próstata, tumor maligno que se desenvolve na próstata, que é a glândula do corpo masculino responsável por produzir o líquido seminal que nutre os espermatozoides, o diagnóstico precoce possui grande influência na recuperação dos pacientes. Por isso, a médica ressalta a importância da realização de acompanhamento médico para a definição da necessidade de exames e de cuidados frequentes com a saúde. Segundo a especialista, a falta de acompanhamento médico regular é um dos fatores para que haja atraso no diagnóstico, em parte dos casos.
“Ainda há uma resistência em relação à procura da avaliação médica, realização de exames de rotina e falta de prevenção, seja por receio dos exames como, por exemplo, o toque retal ou mesmo falta de informação de qualidade. Essa resistência, aliada ao envelhecimento da população (maior expectativa de vida), mantém alta a incidência do câncer de próstata e com diagnósticos por vezes tardios”, analisa.
A especialista detalha que, se o tratamento do câncer não acontece em estágios iniciais, aumentam as chances do câncer de espalhar para outros órgãos como os ossos, principal local para o surgimento de metástases relacionadas a esse tipo de tumor.
Segundo a especialista, essa é uma doença silenciosa, em que o homem pode não apresentar nenhuma alteração clínica ou apresentar sintomas que sejam semelhantes a outras doenças benignas. De acordo com Pamela, alguns dos sinais de alerta (quando presentes), são dificuldade para urinar, diminuição do jato urinário, sangue na urina ou no sêmen.
A orientação da médica é que homens a partir dos 50 anos (ou 45 anos no caso de pessoas com histórico familiar ou outros fatores de risco) devem consultar regularmente o médico especialista para a realização do acompanhamento necessário. “Procurar o urologista para definir os melhores exames a serem feitos, discutir riscos e benefícios de sua realização e quais de fato são necessários para cada caso é de extrema importância”, afirma.
A investigação inicial pode incluir exames como a medição do antígeno prostático específico (PSA) e o toque retal. “Na suspeita do diagnóstico, a confirmação acontece através da biópsia prostática geralmente guiada por ultrassonografia e/ou ressonância magnética. A indicação de biópsia pelo médico depende da avaliação clínica, do toque retal, dos valores de PSA e de possíveis achados suspeitos no exame de RNM (ressonância nuclear magnética)”, avalia.
O tipo do tratamento a ser indicado, dependerá se a doença está localizada ou não. “, O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, hormonioterapia, quimioterapia ou acompanhamento próximo (o que chamamos de vigilância ativa). A escolha do tratamento é individualizada, conforme cada caso, por isso é tão importante o acompanhamento médico próximo e de um time de especialistas, como urologistas, oncologistas e radioterapeutas”, explica.
Por fim, a especialista alerta que entre alguns dos fatores de risco estão a idade, uma vez que 75% dos casos do mundo ocorrem a partir dos 65 anos, o histórico familiar e condições relacionadas ao estilo de vida, como sedentarismo, obesidade e tabagismo. Por isso, ela destaca que é muito importante manter uma alimentação saudável, prática de atividades físicas, cessação do tabagismo e etilismo, além de acompanhamento médico regular.
Sobre o Hospital Edmundo Vasconcelos
Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Hospital Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 1.000 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 - Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), a presença entre os principais hospitais da América Latina pelo ranking da Revista América Economia e o primeiro lugar no Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar na categoria Saúde - Hospitais, conquistado por três anos consecutivos.
Site: http://www.hpev.com.br/
Sobre a Oncoclínicas&Co
Oncoclínicas&Co é o maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina, com um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.700 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico, oferece um sistema completo que integra clínicas ambulatoriais a cancer centers de alta complexidade. Conta com 142 unidades em 39 cidades brasileiras, permitindo acesso de qualidade em todas as regiões que atua, alinhados aos padrões dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
Com foco em tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas realizou aproximadamente 635 mil tratamentos em 2023. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos principais centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, especializada em bioinformática, em Cambridge, Estados Unidos, e participação na MedSir, dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer, em Barcelona, Espanha. Recentemente, expandiu sua atuação para a Arábia Saudita por meio de uma joint venture com o Grupo Al Faisaliah, levando a missão de vencer o câncer para um novo continente e proporcionando cuidados oncológicos em escala global, ao combinar a hiperespecialização oncológica com abordagens inovadoras de tratamento.
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